Em mais um capítulo da escalada de tensões na guerra entre Rússia e Ucrânia, forças russas alegaram a destruição de um caça MiG-29 ucraniano ainda no solo. Segundo o Ministério da Defesa russo, o ataque também resultou na morte de até 15 soldados ucranianos, como reportado pela agência estatal Tass.
O caça MiG-29, uma das principais aeronaves do arsenal ucraniano, foi fornecido ao país por aliados ocidentais, incluindo Eslováquia e Polônia. Conhecido por sua agilidade e capacidade de atingir velocidades de até 2.400 km/h, o MiG-29 é equipado com tecnologia avançada para combate aéreo e pode transportar até seis mísseis.
O legado do MiG-29
Desenvolvido pela União Soviética na década de 1980, o MiG-29 foi projetado para fornecer superioridade aérea e suporte a operações terrestres. Durante a Guerra Fria, a aeronave era uma peça estratégica nos países do Pacto de Varsóvia e ainda é amplamente utilizada em diversas forças aéreas ao redor do mundo.
Além de sua capacidade de combate, o modelo é reconhecido por sua “decolagem vertical” e sistemas de radar de última geração, que garantem alta precisão em missões de interceptação e defesa.
Escala das perdas ucranianas
O Ministério da Defesa da Rússia informou que, desde o início da operação militar, foram destruídos 649 aeronaves, 283 helicópteros e mais de 36 mil drones. Também foram neutralizados 586 sistemas de defesa aérea, cerca de 20 mil tanques e veículos blindados, além de 18 mil peças de artilharia e morteiros.
A magnitude dos danos à infraestrutura militar da Ucrânia, segundo Moscou, reflete na redução da capacidade de resistência do país.
Debate global
Enquanto a Rússia celebra esses avanços como vitórias estratégicas, o conflito tem atraído críticas internacionais e discussões sobre a intensificação da guerra. A destruição de equipamentos fornecidos por aliados ocidentais levanta questões sobre o futuro da assistência militar à Ucrânia e a possibilidade de uma escalada ainda maior no conflito.
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