O influenciador Felipe Neto, conhecido por suas opiniões contundentes sobre questões sociais e econômicas, está no centro de uma polêmica envolvendo isenções fiscais que recebeu do governo, somando mais de R$ 14 milhões. A revelação gerou um debate intenso nas redes sociais, principalmente porque Felipe tem historicamente criticado privilégios fiscais concedidos a ricos e grandes corporações, alimentando acusações de hipocrisia.
O influenciador, que frequentemente denuncia o uso do sistema tributário para beneficiar uma elite econômica, agora enfrenta questionamentos por aceitar ou buscar um benefício que, segundo críticos, contradiz seu discurso público. Embora a isenção tenha sido parte de um programa destinado a setores impactados durante o lockdown, há alegações de que influenciadores digitais, como Felipe Neto, possam ter se aproveitado da medida para ampliar seus lucros.
Discurso versus prática
Felipe Neto sempre se posicionou como uma figura contrária a privilégios fiscais e ao que chama de “exploração do sistema”. No entanto, a descoberta de que ele teria utilizado essas mesmas estratégias provocou uma onda de críticas online, com muitos apontando uma discrepância entre sua retórica pública e suas práticas empresariais.
A controvérsia reflete um debate maior sobre o uso de incentivos fiscais por setores que não enfrentaram as mesmas dificuldades econômicas de outros durante a pandemia. Enquanto seus defensores argumentam que ele apenas seguiu as regras disponíveis, os críticos reforçam que, para alguém que frequentemente condena o benefício para outros, a atitude soa incoerente.
A situação reacende a discussão sobre ética empresarial e transparência, principalmente entre figuras públicas que influenciam milhões de seguidores e cujas ações são frequentemente colocadas sob lupa.